Custa a crer que ainda se façam sitcoms destas!!!!
Sob o pretexto de adaptar a história de um período de vida de um dos autores da sitcom e as peripécias que o envolveram, a temporada televisiva, cumprindo uma péssima tradição de que todos os anos é preciso encher chouriços, presenteia-nos com mais uma daquelas coisas cheia de risos enlatados e que, só por isso, é elevada à categoria de sitcom.
A história conta—se em duas penadas: um actor de segunda categoria, mas reconhecido pelo público, divorcia-se e perde todos os seus bens para a sua ex-mulher. Ambicionando recompor a sua vida, regressa para Nova Iorque para o seu apartamento de juventude, o apartamento K do 9º andar de um edifício (daqueles com porteiros que vive de esquemas, bajulações e sempre com uma resposta na ponta da língua).
Até aqui nada de especial. A não ser o título. E a letra K que apareceu no parágrafo anterior. E é aqui que supostamente deveria ter piada. No apartamento J vivem os pais, uma mãe controladora e o pai, um bem-sucedido empresário aparentemente alucinado. No apartamento L, o irmão e a cunhada, ambos médicos, com a filha bebé. O problema é que não tem piada. Soa tudo a requentado, datado, pejado de clichés. Até as gargalhadas enlatadas, soam a… enlatado.
Não apanhem este elevador, mas se o fizerem não parem no 9º andar.