Siga a festa!
Ao terceiro episódio continuamos com a execução do plano que parece não ter fim, da matança, das discussões sobre a moralidade e a justiça em tempos difíceis, da excessiva confiança e de como por aqueles lados tudo parece correr bem agora.
Este terceiro tomo é mais uma continuação do primeiro episódio e um decalque do segundo. Houve muita acção, muitos tiros (impressionante como a escassez de armas e balas desembocou num excesso de material) e a habitual matança, mas no essencial continua tudo na mesma. Há menos Saviors, os “mesmos” (aquele final estragou a estatística) dos nossos (vá. É mais fácil assim), Negan continua provavelmente no mesmo sítio com o padre e a luta continua já no próximo episódio.
Desta vez é Ezequiel e Carol que comandam a maior parte da chacina, que correu sempre muito bem (aqui parece não haver meias medidas. Agora estão todos cheios de moral e enchem os Saviors de balas como se não houvesse amanhã nem stocks) até tudo correr mal. Aquele final, por toda a dinâmica de grupo que se gerou era por demais evidente. Sentia-se claramente que aquilo não ia acabar bem. Esperemos para ver quais são as baixas.
Por falar nelas. Morales, aquele que regressou e que ninguém se lembrava, durou pouquíssimo. Tempo para debitar algumas frases e eis que lá vai ele desta para melhor. Outro que também desapareceu foi Eric. Se é certo que Aaron não é propriamente um desconhecido (acaba por pertencer às personagens de segunda/terceira linha que apresentam alguma contextualização), também é verdade que a partida de Eric foi muito mais dolorosa para ele do que para nós. Acabou por ser mais um que saiu e nenhum impacto deixa. Mais um.
No (pouco) restante:
- O melhor do episódio acabou por ser Rick e Daryl juntos. Dentro do edifício ou cá fora, ambos complementam-se e são aquela dupla que dá gosto de ver. Se por vezes parece que Rick irá vacilar, Daryl trata de colocar um fim rápido em qualquer dúvida que pudesse existir.
- Jesus, Morgan, Jesus, Morgan. Discussões, brigas e muita filosofia de vida pelo meio. Chega de tretas sobre moralidade e justiça pelas próprias mãos.
- Gregory o cobarde. Mais uma vez e mais uma vez perdoado. Até quando?