O verdadeiro teste para Olivia Pope e a sua nova posição como Command chega em “Vampires and Bloodsuckers”. Quando as acções são tomadas à distância é mais fácil de manter a calma mas quando um dos nossos descobre a verdade manter a fachada não é assim tão simples. .
No fim do episódio anterior já tinha as minhas suspeitas que a mente por trás da explosão no avião seria Olivia. Cega por uma razão que na sua mente parece válida, Olivia decide que a vida destas pessoas não tem tanto valor quanto a paz nos EUA e toma então nas suas mãos o seu destino. Isolada neste centro de controlo em que a única pessoa que tem para discutir ideias é Jake, não é surpreendente que a sua balança esteja mais desequilibrada do que gostaríamos. O poder faz destas coisas e esconder-se por trás do “bem da República” é uma óptima forma de manter a consciência tranquila.
Quinn parece ser a primeira a aperceber-se do longe que Liv está disposta a ir mas a sua confrontação não parece agitar muito as águas… isto é, até ao momento em que desaparece. Cruelmente os argumentistas decidiram aumentar o suspense na véspera de um casamento que não estamos a conseguir aproveitar e que parece não ter o “final feliz” que Charlie esperava. O ritmo do episódio foi intenso, deixando-nos divididos entre o medo de ver a heroína desmascarada pelo vilão que se está a tornar e a necessidade dessa revelação ocorrer a tempo de a “salvar”.
Honestamente este “forçar” da maldade em Olivia não me convence e parece não estar em linha com a personagem que conhecemos até aqui, especialmente depois de todos os discursos em querer ser diferente do pai. Speaking of, quem aposta que foi ele que raptou Quinn para provar um ponto/gritar/ameaçar a filha? Isso ou estão todos em conluio para tentar salvar a sua alma. Ou mais complexo ainda, Olivia efectivamente fez explodir o avião mas poupou a vida do Presidente e da sua sobrinha para conseguir o seu acordo de paz sem perder estas vidas. Aceitam-se apostas!
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