O Bom, o Mau e o Vilão: 2019, raríssimo

Breves apontamentos e reflexões sobre a actualidade televisiva.

O Bom

Raríssimo, bom jornalismo

Não gosto de me repetir e este é a segunda vez que escrevo sobre a reportagem da TVI relativa a uma eventual gestão danosa de uma instituição de solidariedade social. Mas o destaque é bem merecido. A democracia e a cidadania (também) se faz com o bom jornalismo. Mas não só, as instituições – públicas e privadas – são mais fortes quanto mais escrutinadas forem; os cidadãos são tanto mais atentos, quanto informados forem. Pode ser um bom prenúncio, no meio de tanto jornalismo de aviário.

Claire Dunphy (ou melhor, a actriz que a encarna). Todos sabemos que “Modern Family” está estafada caminhando rapidamente para o esquecimento. Mas por vezes sabe bem acompanhar um ou outro episódio avulso. Deparei-me inadvertidamente com o da última semana. Não me lembro sobre o que era, mas ficou-me na retina a subtil reacção da actriz Julie Bowen a uma mais uma tirada completamente inadequada do seu “marido”. Foi muito subtil, mas uma reacção (ensaiada) que só sublinhou o ridículo do personagem parceiro dando força à punchline. Exemplar, fazendo-nos recordar que a série tem excelentes actores.

 

O Mau

2019

Esta será uma categoria que daqui a um ano mudará para o “Bom”. 2019 é o ano da última temporada de “Game of Thrones” e isso é mau porque falta muito. Daqui a um ano será bom, porque está quase. Gostaria que se aproveitasse todo este hiato para dar um grande final, sólido, seguro e, acima de tudo coerente, limando as deficiências de argumento desta última temporada.

No entanto, temo que o autor lance o tão aguardado e ainda mais adiado novo livro e coloque a nu divergências narrativas insanáveis. E isso será mau. No entanto, a série vale pelo fenómeno e pela viagem que nos possibilitou.

E, por certo, que não terminaremos de a referir por aqui.

O Vilão

A Presidenta

Está em todas as noticias televisivas, em todos os jornais, por toda a internet com o que isso tem de bom e de mau, mas o vilão da semana, tem que ser uma vilã: Paula de Brito Costa. Foi esse o papel que lhe atribuíram, aparentemente é esse o papel que se atribuiu a si mesma. Falta que a justiça se pronuncie e só essa poderá avaliar se há crime.

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