O “Best Of” dá destaque por diferentes elementos do TVDependente ao melhor momento televisivo da sua semana, seja um episódio actual, uma cena de uma série com 10 anos, uma música ou um plano único.
Não há desculpa possível para só agora ter começado a ver “black-ish” mas ainda bem que o fiz. Apanhando as maratonas que a Fox Comedy tem dado ataquei a primeira temporada num instante e posso dizer que não desiludiu. É facilmente a melhor comédia que estou a ver de momento, conseguindo fazer rir efectivamente, episódio atrás de episódio. A abordagem é por vezes muito original, o casting (especialmente dos filhos) foi magnífico e mesmo assentando num estereótipo na realidade não é um cliché.
Rafa: Já choro “The Americans”
Confesso que vi somente 4 episódios durante a semana passada, pelo que as hipóteses de escolha para um best of são ridiculamente escassas. Ainda assim, não poderia deixar de destacar o muítissimo aguardado regresso de “The Americans”. Estreia a sua sexta e derradeira temporada, meta essa que fora anunciada há cerca de 2 anos e que tanto louvo, e consigo traz realmente uma aura de finalidade no ar. Não me lembro da série já ter entregue um início de temporada tão bem construído como este, uma autêntica masterclass de escrita. Sim, temos a Guerra Fria como pano de fundo, o gatilho sempre nervoso das armas nucleares, espiões que vivem no engano, uma amálgama de factores que fazem desta uma das mais fascinantes séries dos últimos anos. Mas é na relação entre ambos os protagonistas que a série se eleva a um outro patamar. De louvar a subtileza na escrita que se acerca deste tão complexo matrimónio, com um foco cada vez maior no choque privado de ideais. Inúmeras as cenas entre os dois que me fazem querer aplaudir de pé. A última cena do episódio é duma mestria tremenda, sem nunca ter de incorrer no facilitismo do “explosivo”. Apenas duas personagens, cada vez mais diferentes e distantes entre si, numa simples conversa que prenuncia a frieza do final que se aproxima. O meu fascínio por Elizabeth não pára de crescer. Arrisco-me na hipérbole de ser a personagem melhor caracterizada por entre as séries que ainda acompanho.