Breves apontamentos e reflexões sobre a actualidade televisiva.
O Bom
Não foi um golo, foi O Golo
O futebol não é televisão. É estádio. Mas também é televisão face à paixão que desperta. Se o estádio nos dá o ambiente dos grandes momentos, a televisão permite a captura dos momentos mais belos do jogo. E na terça-feira passada, o jogo Juventus vs Real Madrid, deu-nos um daqueles momentos que a televisão eleva à quintessência e que as palavras não conseguem descrever. E não é preciso. Basta recordar aquele momento em que um predestinado conquista o espaço contra todas as regras da física e do senso comum e marca aquele golo.
Que grande golo visto de qualquer ângulo; que grande momento televisivo.
O copo meio cheio
Destaco “Instinct” por ser uma série cativante. Não é extraordinário, mas é bem escrita, bem interpretada, inteligente, bem produzida. E tem um cativante Alan Cumming pelo menos nos dois primeiros episódios convenceu. Mas o terceiro foi o copo meio vazio,
Uma sitcom decentezinha: “Alex, Inc.”
Finalmente uma sitcom que não é má de todo e tem margem de progressão. Foi só o piloto, façamos fisgas. Não é extraordinária. Mas dispõe bem e faz sorrir. Acima de tudo, competente.
O Mau
O copo meio cheio
“Instinct”, outra vez. O motivo: a polémica em que está envolvido com o terceiro episódio, com o autor a ser bombardeado com acusações de plágio, num argumento que seguirá quase integralmente um episódio da já terminada série “Bones”. Claro que os fãs daquela série não perdoam, de tal forma que já trouxe um pedido de desculpas pelo infeliz e involuntário sucedido.
O Vilão
O canto da sereia
Pensava que já não se faziam séries assim. Afinal ainda se fazem. “Siren” é, a todos os níveis, um desastre na arte de como NÃO escrever uma história, a como NÃO construir um argumento. Demasiado mau.