O “Best Of” dá destaque por diferentes elementos do TVDependente ao melhor momento televisivo da sua semana, seja um episódio actual, uma cena de uma série com 10 anos, uma música ou um plano único.
Carolina: Regressos
Na semana do regresso de “Westworld” e “The Handmaid’s Tale” ao nosso ecrã, esta última em dose dupla, era difícil não mencionar estas duas séries nos destaques da semana (especialmente quando não se viu muito mais *cof*cof*). A primeira deu-nos um episódio bom mas pouco mais, deixando-nos no habitual estado confuso sem saber o que estamos a ver. A segunda é sem dúvida a vencedora, com uns planos mais uma vez magníficos, uma história arrebatadora com vislumbres da realidade e actrizes soberbas nestes duros papéis. Ainda não está no nível da 1.ª temporada mas não lhe fica muito atrás.
Rafa: The Great Patriotic War
Semana pautada pelo regresso de “Westworld” e o murro no estômago que é “The Handmaid’s Tale” – lá se vão as minhas férias. Semana marcada pelo delírio visual de “Legion” que tantas vezes me deixa zarolho. A merecer ainda destaque o frenético penúltimo episódio de “Homeland”, na temporada mais consistente dos últimos anos. Mas é “The Americans” quem faz do lugar cimeiro a sua cabra. É com um dos melhores episódios alguma vez concebidos pela série que se encerra a primeira metade desta que é a última temporada. A cinco episódios do fim, joga-se de forma irreversível com a lealdade ao ideal. Ponto de viragem e enorme estudo de carácter de praticamente todas as personagens no quadro. Escrita soberba, subtil na forma como trata estas interacções e acções, sempre no campo do cinzento e do questionável. Sabem aqueles produtos fictícios que nos provocam aquele pensamento de “Bolas, quem me dera ter sido eu a escrever isto”? Actualmente, “The Americans” é aquela que mais me faz roer de inveja.
syrin: Stargate SG-1
Mais uma rewatch a que é impossível resistir: “Stargate SG-1”, no Syfy, com episódios duplos de segunda a sexta-feira. Já perdi a conta ao número de vezes que vi e revi esta série, mas a verdade é que nunca me canso. E se na primeira temporada a série ainda não tinha encontrado o seu ritmo, a verdade é que regressar ao passado e rever como tudo começou é algo que nunca cansa. Para quem ainda não conhece, esta é uma boa oportunidade de dar uma vista de olhos a uma das maiores séries de sci-fi americana. Para quem já conhece, é uma oportunidade de rever grandes momentos.