Antes do episódio em si, uma bela notícia para quem tem Netflix em casa: a quinta temporada de “The 100” já está a sair com apenas um dia de atraso em relação à estreia nos EUA na plataforma de streaming em Portugal. Não há mais desculpas para não acompanhar uma das séries mais badaladas do momento. No papel, pelo menos; porque, na prática, ainda não foi com “Sleeping Giants” que a narrativa voltou ao pináculo de outros tempos.
Charmaine: “Then let’s begin. Start with how the world ended.”
Clarke: “Which time?”
Saímos uma vez mais do bunker e voltamos à superfície; Clarke é capturada pelos prisioneiros ainda que não se perceba como: depois de uma parte inicial dedicada à fuga – com uma arrojada cena que orgulharia qualquer fã de “Starship Troopers” com uma mega arma futurística -, a realização/edição decidiu dar um corte directamente para um momento em que a nossa heroína já está de mãos atadas e joelhos no acampamento. Foi-se o surpreendente mariachi estreante do episódio passado, voltou um tarefeiro produtor para a cadeira da realização. Todos perdemos. Entretanto, no espaço, um conjunto de experientes e licenciados astronautas chega à Eligius IV, nave-prisão do grupo agora na Terra, onde atestam-se de combustível, descobrem a verdade por detrás da fuga dos prisioneiros e deixam Raven e Murphy – agora comic relief oficial da série – à mercê do destino.
Murphy: “Why was everyone so surprised? I mean, if there wasn’t an escape pod, i could understand…”
Raven: “There isn’t an escape pod.”
E chega o terceiro acto, finalmente um vislumbre daquilo que a série já foi – e, esperemos, volte a ser. Sem medo do confronto, sem mais contextualizações, com o duo Bellarke de volta. Cinco minutos fundamentais para finalmente tudo arrancar rumo a mais uma aventura onde o bem e o mal não passam de estados de espírito, onde os prisioneiros finalmente se transformam numa ameaça credível e intimidante como outrora Grounders e A.L.I.E foram e onde não há mais barreiras a separarem grupos. Venha o tudo ao monte e fé em Octavia. Rápido.
Charmaine: “283 lives for 1, she must be pretty important to you.”
Bellamy: “She is.”
Nota: Carlos Reis é um dos co-autores do “As Mamas da Clarke”, um spinoff do podcast “Nas Nalgas do Mandarim” sobre cada episódio da quinta temporada de “The 100”, publicado todas as sextas-feiras às 23:00 nas mais diversas plataformas de podcasting, bem como no YouTube.
Não só temos um grupo de prisioneiros desconhecido como temos uma mega nave com uma carrada de gajos a dormir e ainda temos armas avançadas. Como é que nada disto foi comentado antes? Não faz qualquer sentido e continuamos sem justificação para tal.
A minha esperança é que quando os adultos sairem debaixo da terra e tomarem conhecimento destes novos invasores que nos expliquem o que são.
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O mais curioso é terem descido todos ao planeta terra e não ficou um único a guardar a nave 😀 Como é que não viram a estação onde estava o “nosso” grupo? Tem poderes de invisibilidade/camuflagem? 😀
Este episódio serve de perfeito exemplo para aquilo que sempre menos gostei em The 100: Matam-se inocentes com uma facilidade incrível/poupam-se criminosos com uma facilidade incrível…
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ehhhh, pois…
next!
(e ei, obrigada pela informação de que a temporada atual está na Netflix, não fazia a menor ideia. Vai dar jeito.)
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