O mais perto que esta temporada de “The 100” chegou ao que realmente queremos saber desde o início: não só como Octavia se transformou numa líder de sangue frio, sem piedade, mas também a sua luta interna, as lágrimas escondidas e as hesitações que ninguém viu. Ainda nem tudo foi desvendado – provavelmente tal acontecerá no próximo episódio, que promete vários flashbacks aos “anos negros” no bunker, mas já foi qualquer coisa. Mas no que toca ao resto…
Voltámos à pescadinha de rabo na boca: os avanços do episódio passado voltam a derrapar num ponto morto onde Clarke afinal de contas já deu a volta à cabeça de Madi, que agora já quer destruir a chama – apenas para duas cenas depois já ser Clarke que não o consegue fazer, culpa das memórias de Lexa -, onde Octavia tenta arranjar um plano alternativo que salve o irmão, em completa incoerência com o passado recente, onde demonstrou ser implacável e claro, Monty já consegue alimentar aquela malta toda, depois do desespero que foi o fim do laboratório.
Octavia: “You can’t save someone who is already dead.”
Octavia… já chega não? Indra, Gaya e Bellamy na arena, Vinson cheio de fomeca e Abby, novamente, no desespero do vício. Pela enésima vez, como se não houvesse outra escapatória criativa para a mãe de Clarke que não o arco da drogadinha. Kane meteu-se na cadeira de realizador e quase não aparece à frente das lentes. Três episódios para terminar a temporada e as esperanças de sair algo ao nível da segundo e terceiro ano são cada vez mais reduzidas.