The Kominsky Method (T1): Amizade da velha guarda

O texto que se segue CONTÉM SPOILERS

Numa época em que nenhuma grande estrela de Hollywood escapa às malhas da televisão, com maior ou menor sucesso, “The Kominsky Method” consegue apresentar uma série despretensiosa sobre dois melhores amigos que se ajudam mutuamente em épocas difíceis das suas vidas.

Continuar a ler “The Kominsky Method (T1): Amizade da velha guarda”

Nu (T1): Nas garras do voyeurismo

O texto que se segue NÃO CONTÉM SPOILERS

Liberté. Égalité. Nudité. Em 2026, após oito anos em coma, um polícia acorda para encontrar uma França (aliás, uma Europa, excepto o Reino Unido graças ao Brexit) completamente nua. Este é o ponto de partida de “Nu”, série francesa do OCS Max que se propõe a usar a nudez como ferramenta de crítica social.

Continuar a ler “Nu (T1): Nas garras do voyeurismo”

Bodyguard (T1): Não confies em ninguém

O texto que se segue CONTÉM SPOILERS

Esqueçam Kevin Coster e a saudosa Whitney Houston. Ponham de lado os auscultadores que não há aqui nenhuma balada romântica para recordar. Estamos em 2018 e este é o drama mais visto da BBC. Será que compensa o hype?
Continuar a ler “Bodyguard (T1): Não confies em ninguém”

American Vandal (T2): “It’s poop. But it goes a lot deeper than that”

O texto que se segue NÃO CONTÉM SPOILERS

“Who is The Turd Burglar?”. São das premissas mais ridículas, aquelas que encontramos em “American Vandal” e, no entanto, a série do Netflix é uma das melhores comédias da actualidade. Mais do que o humor corriqueiro resultante dos actos de desenhar pénis em carros ou causar uma caganeira geral, é no sóbrio e acutilante reflexo social que estas histórias se transcendem.

Continuar a ler “American Vandal (T2): “It’s poop. But it goes a lot deeper than that””

Iron Fist (T2): Secundários ao poder

O texto que se segue CONTÉM SPOILERS

As segundas temporadas costumam ser complicadas. Para aquelas série que tiveram óptimas estreias, o segundo tomo tem tendência a perder algum do fulgor, seja pela repetição de temas, seja pelo medo de arriscar algo novo numa fórmula que comprovadamente funciona. Já para as séries que tiveram os seus percalços desde início e que têm a sorte de regressar, a segunda temporada é a verdadeira prova de fogo, dando a oportunidade de mostrar se há ou não ali algo que vale realmente a pena descobrir. Felizmente, “Iron Fist” conseguiu fazê-lo nesta sua segunda aventura, e tudo isso graças às personagens “secundárias”.

Continuar a ler “Iron Fist (T2): Secundários ao poder”

The OA (T1): Ao segundo movimento, a magia sai reforçada

O texto que se segue NÃO CONTÉM SPOILERS

Brit Marling e Zal Batmanglij têm histórias para contar. Basta ver qualquer uma das suas colaborações para o perceber. Com nome estabelecido no cinema independente norte-americano, especialmente no Sundance Film Festival, tomaram de assalto o Netflix no final de 2016 com uma proposta que fugia aos padrões das séries produzidas pelo gigante do streaming. A série em questão, “The OA”, chegou sem aviso mas depressa conquistou o seu espaço. Tenha sido pelo desafio (receio) que tal aposta implicava ou devido a uma estratégia de marketing anti-estratégia de marketing (a inexistência de promoção pode ter sido propositada), a verdade é que resultou.

Continuar a ler “The OA (T1): Ao segundo movimento, a magia sai reforçada”