Quando uma obra de ficção se propõe a contar uma história baseada em factos reais, sobretudo quando aborda eventos que nunca poderão ser devidamente esclarecidos em toda a sua complexidade, e onde a percepção pública (que pode ser manipulada) e a realidade parecem reféns de um jogo de braço-de-ferro, há quase sempre envolvida uma interpretação dos factos, uma tomada de posição, que, mesmo feita inconscientemente, retira alguma credibilidade ao que se quer contar. “Waco” sofre dessa condição.
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